75 Anos Do Primeiro Equipamento De Ultrassom Por Imagem

Em junho de 1949, o físico e médico austríaco Karl Dussik desenvolveu o primeiro equipamento de ultrassom para imagens médicas. Esse marco revolucionário permitiu a visualização interna do corpo humano sem a necessidade de cirurgia invasiva. O dispositivo de Dussik utilizava ondas ultrassônicas para mapear os tecidos e órgãos internos, gerando imagens rudimentares que ajudaram os médicos a diagnosticar condições médicas. Embora as primeiras imagens ultrassonográficas fossem bastante limitadas em termos de resolução e detalhes, o trabalho pioneiro de Dussik abriu caminho para avanços significativos na área de ultrassonografia. Desde então, a tecnologia evoluiu consideravelmente, tornando-se uma ferramenta essencial para diagnósticos médicos não invasivos, como a detecção de tumores, avaliação fetal e monitoramento cardíaco. Hoje, os equipamentos de ultrassom são amplamente utilizados em hospitais e clínicas em todo o mundo, proporcionando aos médicos uma visão detalhada do interior do corpo humano, nos modos de imagem B e Doppler. Essa inovação tem sido fundamental para melhorar a saúde e o bem-estar dos pacientes, graças ao trabalho visionário de pioneiros como Karl Dussik.

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A descoberta do Polônio e o tratamento de câncer

Em 20 de abril de 1902, o casal Marie e Pierre Curie conseguiu isolar sais de rádio radioativo do mineral pechblenda (uraninita) em seu laboratório em Paris. Anteriormente, em 1898, eles já haviam descoberto a existência dos elementos rádio e polônio durante suas pesquisas com o pechblenda.
O rádio, um elemento altamente radioativo, foi isolado por Marie Curie. Ela refinou várias toneladas de pechblenda para separar um décimo de grama de cloreto de rádio puro. Essa pesquisa pioneira permitiu que ela conquistasse o grau de doutora em ciências e, ainda no mesmo ano, dividisse o Prêmio Nobel de Física de 1903 com seu marido Pierre Curie e o cientista francês Henri Becquerel. Marie Curie foi a primeira mulher a receber um Prêmio Nobel.
A descoberta do rádio teve implicações significativas na medicina. O rádio foi usado em terapias de câncer devido à sua capacidade de emitir radiações ionizantes. Essas radiações podiam destruir células cancerígenas, tornando o rádio uma ferramenta importante no tratamento de tumores. No entanto, com o tempo, os riscos associados à exposição à radiação levaram ao desenvolvimento de técnicas mais seguras, mas a descoberta do rádio pelos Curie foi um marco fundamental na história da medicina e da física.

Fontes: https://www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/1902-pierre-e-marie-curie-isolam-o-elemento-radio/