Qual a importância da Resolução RDC 611/22 da ANVISA para serviços de diagnóstico por imagem?

A Resolução RDC nº 611/2022 da ANVISA estabelece os requisitos sanitários para a organização e o funcionamento de serviços de radiologia diagnóstica ou intervencionista e regulamenta o controle das exposições médicas, ocupacionais e do público decorrentes do uso de tecnologias radiológicas diagnósticas ou intervencionistas.

Ela é a consolidação da Resolução RDC nº 330/2019 e da Resolução RDC nº 440/2020, revogando-as, sem alterações de mérito.

Essa resolução tem como objetivo proteger a saúde das pessoas que são submetidas aos exames e dos profissionais que trabalham nesses locais.

Fonte: Ministério da Saúde – MS Agência Nacional de Vigilância – Anvisa – https://bit.ly/anvisardc611-22

A importância do Controle de Qualidade em Ressonância Magnética para garantir diagnósticos precisos e seguros

A ressonância magnética é uma técnica de diagnóstico por imagem utilizada em diversas áreas da saúde, como medicina, odontologia e veterinária. Para garantir que os equipamentos e exames realizados por essa modalidade sejam seguros e eficazes, é fundamental implementar o controle de qualidade em ressonância magnética.

O controle de qualidade nesse campo engloba a seleção de dispositivos e monitores de excelência, a execução de testes e manutenções preventivas regulares, a adesão às normas sanitárias em vigor e o treinamento apropriado dos profissionais envolvidos.

A implementação efetiva do controle de qualidade em ressonância magnética traz benefícios significativos, como:

  • Melhora na precisão e eficácia dos resultados dos exames, minimizando erros e repetições que podem afetar o diagnóstico e tratamento dos pacientes.
  • Redução de riscos relacionados a danos aos equipamentos e usuários, tais como superaquecimento, interferências eletromagnéticas, queimaduras ou incidentes com objetos metálicos.
  • Otimização do tempo e recursos utilizados nos exames, incrementando a produtividade e rentabilidade dos serviços de saúde.

A Qualiphy, especializada em soluções de Radioproteção e Diagnóstico por Imagem para áreas Médica, Odontológica e Veterinária, destaca a importância do controle de qualidade em ressonância magnética.

Com um time de físicos médicos altamente qualificados, com simuladores e medidores de radiação que atendem todas as exigências da Resolução e Instruções Normativas da ANVISA, e um histórico de mais de 2.000 clientes satisfeitos em todo o Brasil, a Qualiphy está pronta para oferecer excelência no atendimento aos seus serviços de diagnóstico por imagem.

Republicação das Instruções Normativas de 90 a 96

A Resolução RDC 611/22, que estabelece os requisitos sanitários para a organização e o funcionamento de serviços de radiologia diagnóstica ou intervencionista e regulamenta o controle das exposições médicas, ocupacionais e do público decorrentes do uso de tecnologias radiológicas diagnósticas ou intervencionistas recebeu retificações referente as instruções normativas.

A principal alteração está na Instrução Normativa 92, referente a Mamografia, fica obrigatório a periodicidade diária do teste de Qualidade da Imagem do equipamento.  Anteriormente, esta avaliação era mensal.

Outras mudanças ocorreram nas Instruções Normativas associadas a Tomografia Computadorizada, Radiologia Odontológica Extraoral/Intraoral e Ultrassom. Porém, para estes casos, as alterações ficam associadas a níveis de tolerâncias dos testes de controle de qualidade.

Fonts: https://in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-rdc-n-611-de-9-de-marco-de-2022-386107075

Live sobre “Dúvidas e Intercorrências na hora de ter um RAIO X no consultório”

Dia 21/6 tem live super importante sobre “Dúvidas e Intercorrências na hora de ter um RAIO X no consultório”.

Tire todas as suas dúvidas com a dupla de profissionais

  • Daniel Souza
    Físico Médico, Consultor em diagnóstico por imagem e professor universitário. Especialista em Ultrassom com foco na gestão da qualidade e ensino.
  • Helvira Garcia
    Especialista em equipamentos odontológicos.

A live começa a partir das 18h30 e você pode participar acessando @qualiphyltda ou @helvira_garcia no Instagram.

Boas Práticas em Serviços de Ultrassom e a Instrução Normativa 96/ANVISA

Em 2019 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou a Resolução RDC Nº 330/19 (convertida em RDC 611 em 09/03/22) e suas Instruções Normativas substituindo a Portaria Nº 453/98. O documento estabelece os requisitos sanitários para a organização e funcionamento de serviços de radiologia diagnóstica e intervencionista. O diagnóstico por imagem em ultrassom foi incluso na documentação, sob a ordem da Instrução Normativa 96 (anteriormente IN 58), obrigando serviços à realização de testes de controle de qualidade de equipamento de ultrassom e seus transdutores. Médicos e gestores devem garantir que as informações obtidas durante o procedimento de ultrassom clínico gerem resultados precisos e seguros para o paciente. Assim, os testes se tornam ferramentas fundamentais para alcançar a segurança almejada.  Além disso, práticas simples adicionadas a rotina do serviço podem aumentar a vida útil do equipamento e transdutores.

Uma das práticas que deve ser implementada na rotina de serviços de ultrassonografia, apesar de não ser citada na IN 96/ANVISA, é a correta desinfecção e higienização de transdutores e do ultrassom. Diferentes produtos são apresentados no mercado para desinfecção de superfícies fixas porém, somente alguns estão aptos e liberados por fabricantes para uso. Isto porque determinados componentes químicos podem reagir com as películas dos transdutores causando despigmentação, descolamento e outras ações que podem acarretar danos a peça afetando a qualidade da imagem diagnóstica. Outra prática importante refere-se a manter os cabos dos transdutores sempre nas alças de apoio do ultrassom, nunca deixando-os no chão. Esta ação reduz o risco de contaminação junto ao solo e minimiza a possibilidade das rodas do equipamento passarem por cima dos cabos, de modo a romperem a alimentação elétrica gerando artefatos na imagem do ultrassom. Por fim, o desenvolvimento de uma ficha vida de cada equipamento contendo informações sobre manutenções preventivas/corretivas, periodicidade de higienização/desinfecção dos componentes, além dos testes de controle de qualidade já citados podem auxiliar na rastreabilidade, ampliando a vida útil do ultrassom gerando um diagnóstico mais preciso e seguro para médicos e pacientes.

A equipe da Qualiphy Ltda. pode auxiliar os Serviços de Ultrassom no Controle e Gestão da Qualidade exigidos pela Vigilância Sanitária através da Resolução RDC 611/22 e a Instrução Normativa 96.

Saiba mais sobre alguns tipos de controle de qualidade acessando nossa matéria no blog em https://qualiphy.com.br/levantamento-radiometrico-teste-fuga-cabecote-2/

Fontes: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2020/in096_27_05_2021.pdf e https://www-pub.iaea.org/MTCD/publications/PDF/TE-1958web.pdf