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Proteção radiológica: sua importância para o diagnóstico por imagem

A Proteção Radiológica pode ser definida como um conjunto de ações destinadas a prevenir e proteger os profissionais ocupacionalmente expostos e os pacientes dos riscos inerentes às atividades que envolvem radiação. O uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) juntamente com protocolos associados a medidas de segurança mitigam os riscos inerentes as radiações ionizantes, reduzindo qualquer risco associado a efeitos biológicos dentro de um serviço de diagnóstico por imagem.

Quais EPIs são importantes à proteção radiológica?

1. Avental Plumbífero

Aventais plumbífero são feitos de borrachas maleáveis enriquecidas com pó de chumbo. O objetivo deste item é proteger a região torácica, abdômen e órgãos reprodutores dos feixes de radiação espalhadas durante a realização dos procedimentos. Eles devem sempre ser usados ​​por profissionais, familiares ou acompanhantes que auxiliem nas contenções dos pacientes pediátricos, com algum tipo de limitação física ou motora. O uso deste componente por pacientes deve ser avaliado pontualmente de modo a evitar a repetição das exposições devido a sobreposição nas imagens.

2. Protetor de tireoide

Os protetores de tireoide são colocados como um colar ao redor do pescoço de modo a proteger a tireoide, órgão este sensível à radiação. O uso deste componente por pacientes deve ser avaliado pontualmente de modo a evitar a repetição das exposições devido a sobreposição nas imagens.

3. Protetor de gônadas

Assim como os olhos e a tireoide, os órgãos reprodutivos femininos e masculinos são mais sensíveis à radiação. Portanto, o uso de protetores nessas áreas deve ser incentivado pelos profissionais, principalmente para pacientes pediátricos. O uso deste componente por pacientes deve ser avaliado pontualmente de modo a evitar a repetição das exposições devido a sobreposição nas imagens.